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5/24/2024 0 Comentários Pé de Passagens e roteiro afroNa segunda-feira, a equipe do Passagens saiu às ruas para conduzir uma turma da Escola de Letramento Racial da Casa Preta, projeto do @redesdamare, em uma caminhada pela cidade. O tema, desta vez, foram as presenças e ausências das religiões afro-brasileiras entre as praças, ruelas e becos que percorremos durante a tarde. Começamos nosso circuito na I. de Nossa Senhora da Lampadosa, na Av. Passos. Lá, fomos recebidos pelo Maurício, provedor da Venerável Confraria de Nossa Senhora da Lampadosa, que nos conduziu entusiasticamente através dos altares, do velário e do cemitério da construção do século XVIII. Em seguida, na I. de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, na R. Uruguaiana, discutimos a história do templo erguido por alforriados e escravizados no século XVIII e o estabelecimento, na década de 60, do Museu do Negro no seu coração.
Depois, partimos para o Beco do Rosário, situado no flanco da I. de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos. Em meio ao fluxo vigoroso de transeuntes e veículos, recuperamos o nome de batismo do local, R. da Viela, e chamamos atenção para as barracas para consultas e venda de ervas que enriquecem suas curvas. na R. do Ouvidor, retornamos à Machado de Assis. Em um conto de 1873, o escritor dedicou algumas linhas à célebre rua de vitrines reluzentes: “A Rua do Ouvidor resume o Rio de Janeiro. [...]. Uma cidade é um corpo de pedra com um rosto. O rosto da cidade fluminense é esta rua, rosto eloquente que exprime todos os sentimentos e todas as ideias…”. Por fim, nosso circuito chegou ao fim aos pés da estátua de José Bonifácio. Antes uma lagoa, o Largo de São Francisco ganhou forma em 1742 para abrigar uma catedral que nunca foi construída. Agradecemos aos alunos pela escuta interessada e ao Rodrigo e à Millena, da equipe da Casa Preta, pela parceria. Esperamos vê-los novamente em breve! Fonte: “Tempo de crise”, por Machado de Assis. Publicado originalmente no Jornal das Famílias, abril de 1873.
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